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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Adele

Rolling

Adele Laurie Blue Adkins nasceu em Londres em e de maio de 1988. Adele, como é chamada e conhecida mundo afora, é uma cantora, compositora, multinstrumentista e empresária. Ela começou a cantar com 4 anos de idade e, em 2006, iniciou sua bem sucedida carreira artística.
Graduada em BRIT School (ou seja, Adele é profissional), Adele, ao enviar insistentemente Demos com sua performance à Rede Social My Space, foi contratada pela mediana gravadora britânica XL Recordings. Após o desenvolvimento de sua carreira e sucesso, passou primeiro pela Colúmbia e hoje, com justiça, está na Sony Records.


Seu álbum de estreia, ainda pela XL recebeu premiações e alcançou o topo das paradas da BBC. Isto já foi em 2008. O então álbum, 19, recebeu 8 discos de Platina em UK e 3 nos USA. Além de sagrar e consagrar como intérprete de ponta com este disco, Adele também aparece como compositora com o Single Hometown Glory.

Graças ao cômico Saturday Night Live, ainda em 2008, Adele adentra 2009 com plena popularidade nos USA. Ainda em 2009, mais prêmios: Grammy Awards - Revelação e Vocal Feminino.
O auge da carreira veio com o Álbum 21, disco que superou todas as marcas e recordes do mundo da música. Vendeu 30 milhões de cópias na primeira tiragem (o carro chefe do disco é o mega hit Rolling the Deep) e trouxe ao menos 10 menções interessantes para a cantora no Guinness Book, o livro dos Recordes.

Adele superou marcas icônicas, como dos The Beales, também britânicos, que nos anos 60 conseguiram colocar 2 singles e 2 álbuns consecutivos, simultaneamente, nas paradas britânicas e estadunidenses (BBC e Billboard).

Outro feito no mundo da música: primeira mulher a alçar estes números.
Quinto nome de destaque no ranking das 100 Mulheres na Música pelo VH1, Adele se coloca à frente de figuras como Madonna, Beyoncé e Whitney Houston. Pela revista Forbes, a cantora é listada como a mais rica com menos de 30 anos e em 2013, a famosa VH1 a coloca entre, inclusive, as mais séxies.

Assim como Elton John e Paul McCartney, entre outros, Adele também recebeu a condecoração máxima da coroa britânica: Príncipe Charles a nomeou "Lady" com a Excelentíssima Ordem do Império Britânico. Em 2012, já bem premiada e bem condecorada, Adele não para e se envolve num novo empreendimento musical: foi escrever a Trilha Sonora de Skyfall, filme de James Bond.

Finalizando, com esta Trilha Original, as pedras rolaram de uma vez para o mundo.

Simultaneamente, Ms. Adele ganha seu primeiro Globo de Ouro e, claro, arremata o Oscar!


Imbatível!


Por


Rodrigo Augusto Fiedler
(Rodrigão da Penha, o Professor)

domingo, 11 de outubro de 2020

Aretha Franklin

A Diva das Divas...

Aretha Louise Franklin nasceu em Memphis aos 25 de março de 1942 e nos deixou em Detroit aos 16 de agosto de 2018... uma perda sem precedentes. O mundo perdia a rainha das rainhas. A Diva das Divas!

Franklin foi uma cantora e compositora estadonidense de Gospel, R&B e Soul que, ao longo de sua carreira, se tornou o maior ícone feminino da música negra.
A Revista Rolling Stone americana a considerou a maior cantora de todos os tempos e, pela mesma revista, a nona maior artista da Música de todos os tempos. O Estado de Michigan declarou sua voz um patrimônio e um recurso natural oficial.

Embora tenha nascido em Memphis, Aretha foi criada no Estado de Michigan, na cidade de Detroit, onde viveu e morreu. Em 1987, Franklin foi a primeira mulher laureada pelo Rock and Roll Hall of Fame. Recebeu apelidos de Rainha do Soul, Dama do Soul, Diva das Divas... e embora fosse reconhecida como imbatível nesse gênero, Aretha Franklin navegou por searas diversas da Música, como Rock, Jazz, Blues, Pop, Trilhas Sonoras, Gospel, etc... era de fato um mito! Nunca, em nenhuma hipótese, outra cantora chegou tão longe quanto a americana de Memphis. Até Óperas a cantora negra interpretou.

Durante os anos 60 e 70, Aretha tinha contrato com a gravadora especializada em Soul, Atlantic Records, mesma gravadora, na época, de Ray Charles! Pela Atlantic foram vários sucessos de público e crítica e talvez seu Álbum mais significativo, embora de Gospel, Amazing Grace!
A versatilidade era tão grande que nos anos 80, Aretha Franklin participou do filme musical, The Blues Brothers e gravou os clássicos mais modernos Jump to It e Who's Zommin' Who?
Nos anos posteriores aos 80, recebeu grande mídia e aclamação internacional ao executar performances eruditas como Nessun Dorma de Giacomo Puccini, da ópera Turandot. Isso aconteceu numa cerimônia do Grammy Awards, onde substituiu, nada mais, nada menos que Luciano Pavarotti, que por motivos de saúde cancelou seu número apenas minutos antes da cerimônia. Aretha não se fez de rogada, assumiu os microfones e entoou a ária famosa que o tenor italiano estava preparado para cantar. Excepcional.

Na homenagem que fez à grande cantora popular, Carole King, no Kennedy Center, Aretha foi ovacionada de pé por minutos consecutivos. Aretha Franklin entrou para a história dos prêmios e premiações pelo feito de ter sido, na História, a cantora que mais arrebatou troféus.
Curiosamente, em toda carreira de vertiginoso sucesso, apenas dois singles chegaram ao primeiro lugar da Billboard: Respect, de 1964 (sua canção mais conceituada) e I Knew You Were Waiting (For Me) - um dueto com o ótimo George Michael. Todavia, centenas de singles sempre figuraram entre os 10 ou 20 desta mesma parada.

Encerrando, Aretha Franklin foi, além dos Grammies, agraciada por prêmios de nível Federal Americano: Medalha Presidencial das Artes e Medalha Presidencial da Liberdade.
Recebeu ainda o prêmio Pulitzer na caregoria "Citação Especial" e nos deixou sem sequer jamais ter sido imitada à altura.

Diva é Diva e Aretha é a Diva das Divas.

Por

Rodrigo Augusto Fiedler
(Rodrigão da Penha, o Professor)

sábado, 10 de outubro de 2020

Amy Winehouse

 Love is a losing game

Amy Jade Winehouse nasceu em Londres aos 14 de setembro de 1983 e, lamentavelmente nos deixou em 23 de julho de 2011, aos, apenas 27 anos.
Amy foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e por sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo, principalmente, o Soul, o Jazz, o R&B, Ritmos Caribenhos como o Ska, por exemplo. Egressa de uma família com forte tradição musical ligada ao Jazz, Winehouse ingressou na carreira artística ainda no fim da adolescência, se apresentando em pequenos Clubes e Pubs do gênero, na capital inglesa.
Seu talento vertiginoso despertou uma certa guerra entre gravadoras e no fim, Amy Winehouse assinou um mega contrato com a boa Island Records em 2002.
Seu debut discográfico veio com Frank, de 2003, mas embora seja um álbum ótimo, as vendagens não disseram a que veio este primeiro disco. Somente em 2006, com o Single Rehab, Amy alçou seu espaço no Maistream. Meses depois, com um set list de respeito, Amy Winehouse lança o premiadíssimo Back to Black, puxado por Rehab, a canção assinatura.
Foi o disco mais vendido do mundo em 2007 com quase 7 milhões de cópias. Back to Black leva 5 troféus do Grammy do ano seguinte. É pertinente citar que Ms. Winehouse foi e é a britânica mais bem sucedida nesta premiação.


O terceiro disco de Amy, que nunca foi prensado é o retrato fiel de uma série contínua de desgraças que, logo cedo, começaram a acometer a cantora.
Afastada das gravações e do grande público, Winehouse passou por momentos decididamente conturbados. Alegou para a Island que tinha sofrido um "bloqueio" e não conseguiria, de forma alguma, voltar a escrever e compor.
Chegara a decadência. Na virada de 2007 para 2008, em meio ao sucesso e o início do inferno pessoal, Amy se casa com Fielder-Civil. Já durante os preparativos do casamento, a se realizar em Miami em 18 de maio de, ainda 2008, os primeiros sinais de toxicodependência foram surgindo. Em breve tempo, Amy Winehouse perdeu muito peso e passou a ser vista com aspecto desleixado pelas ruas e calçadões da Flórida. Diz a lenda que foi seu próprio esposo, o então Blake que foi responsável em apresentar drogas lícitas e ilícitas para Amy. Ela chegou a ser presa por porte de maconha na Noruega.
Mas não foi a maconha a única responsável pela destruição completa de Amy. Da maconha para anfetaminas, das anfetaminas para a cocaína, da cocaína para experimentos com heroína e, por fim, drogas definitivas como as metanfetaminas (Crystal) e o famigerado Crack. Ela estava dependente, adicta e destruída. Em 2009, mesmo tentando imprimir a própria gravadora, a Lioness Records, Amy não tinha mais forças para cumprir compromissos. Por exemplo, sua atuação no Rock 'in Rio Lisboa foi um desastre.


Por volta das 15 horas do dia 23 de julho de 2011, duas ambulâncias da emergência foram chamadas à casa número 30 da Camden Square, em Londres para atender uma jovem mulher desfalecida. O diagnóstico era um coma alcoólico! Amy, após um período breve de recuperação e abstinência, teve uma recaída alcoólica. Levada ao hospital e muito fragilizada pelo Crack e pelo Crystal, infelizmente, a overdose de álcool poderia ser fatal. Levada à CTI, em poucas horas, não resistiu.
Como ela mesmo cantou, dia 23 de julho foi dia de Back to Black!
Por
Rodrigo Augusto Fiedler
(Rodrigão da Penha, o Professor)

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Al Green

 Do Soul ao Gospel

Al Green começou sua carreira muito cedo, tinha apenas 9 anos e já cantava com seu pai e seus irmãos. Eram os Green Brothers. O grupo chegou a excursionar pelos USA durante a década de 50. Logo naquela época, a família Green mudou-se para Michigan e lá o jovem Al Green formou seu primeiro grupo de Soul e R&B. Eles eram os Al Green & The Creations que mais tarde, em 1968, seria rebatizado de Soul Mates. Ainda em 1968, os Soul Mates conseguiram um grande feito: colocaram uma música, Back Up Train, entre as 5 da Billboard.
A carreira de Green foi sempre um sucesso e ele optou por seguir carreira solo, deixou os Soul Mates e ainda em 69, gravou Green is Blues.
Os discos vinham ano após ano e o sucesso sempre fora vertiginoso. Green se consagrara como grande cantor de Soul e R&B. Porém, mesmo dono de grande sucesso, fama e breve fortuna, em 1975, o cantor passaria por uma tragédia pessoal envolvendo sua namorada Mary. Ao negar um pedido de casamento, sua namorada então, enquanto Green tomava banho, jogou nele uma panela de água fervendo. As queimaduras foram superficiais, embora tenham atingido o nível de segundo grau nos braços, abdômen e pescoço.



Em 1976, Green se converteu ao cristianismo, comprou uma igreja, mas continuou gravando Soul e R&B.
Ficou mal visto pela comunidade negra e, quase que por tábua de salvação, em 1977 volta ao topo das paradas com "The Belle Álbum".
Em 1979, a conversão foi completa. Green passou a se dedicar à Música Gospel e isso, de certa forma, limou a grande maioria de seus seguidores. Por outro lado, lhe abriu portas não antes visitada.
De 81 a 89, Green colecionou dezenas de Grammys pela categoria Soul/Gospel, um feito inigualável para um cantor de R&B. Nem Marvin Gaye, nem Stevie Wonder amealharam tantos prêmios. Sim, mas não durou eternamente. No início dos anos 90, Al Green voltou as origens e gravou um Suíngue Soul em parceria com Annie Lennox, dos Eurythmics. Daí pra frente, Soul em cima de Soul, algumas trilhas sonoras e claro, em 95, Al Green foi laureado pelo Rock and Roll Hall of Fame.
Carreira de respeito!
Aleluiah!
Por
Rodrigo Augusto Fiedler
(Rodrigão da Penha, o Professor)