Esquadros
Adriana da Cunha Calcanhoto foi nascida em Porto Alegre aos 3 de outubro de 1965. Adriana Calcanhoto é uma cantora, compositora, intérprete, instrumentista, produtora musical, arranjadora, escritora e ilustradora brasileira, ou seja, uma verdadeira artista multimídia. Além disso tudo, Adriana ainda atua como professora e embaixadora da Universidade de Coimbra, principal Academia portuguesa.
Sua trajetória iniciou-se ainda nos anos 80, com apresentações em bares e casas noturnas de sua cidade natal. Seu sucesso no circuíto vanguardista a levou para o Rio de Janeiro onde foi convidada a dar o que chamamos de "palinha"...
Seu primeiro disco, ainda sem penetração no mercado fonográfico, é Enguiço de 1990. Por outro lado, o repertório de qualidade lhe rendeu o primeiro Prêmio Sharp (revelação feminina). O segundo álbum, Senhas, de 1992 foi totalmente concebido e conduzido por Adriana. O mega hit Esquadros, embora tenha estourado dez anos depois, é faixa de Senhas, de 92. Outra canção que tardou a explodir, mas quando veio à tona fez um sucesso incrível foi Metade. Fábrica do Poema, de 94 chegou a ser considerado e aclamado como Disco do Ano. Letras próprias e poemas de Wally Salomão e Arnaldo Antunes eram a espinha dorsal do álbum.
Marítmo, de 98 é o primeiro título de sua discografia referente ao mar. O mesmo acontece em Maré de 2008, Olhos de Onda de 2014 e Margem, de 2019, disco bastante recente.
Regravações de Cazuza, parcerias com os Caymmi, entre outras aventuras faz do trabalho de Calcanhoto algo muito sério e muito bem avaliado. O álbum Público, de 2000, deu origem a DVD e tem pegada tropicalista com participações de Caetano Veloso no auge de sua verborragia.
2004 é o ano de Partimpim, projeto infanto juvenil que amealhou todos os prêmios possíveis e rotulou a cantora com o heterônimo homônimo ao nome do disco.
Os demais discos também foram premiados e Adriana, praticamente desde os anos 90, não deixa de colecionar títulos, troféus e prêmios.
Nos anos 2010, Adriana Calcanhoto embarca numa vibe já com feliz resultado com Maria Bethânia e traz poesias para seus shows.
O ritmo das apresentações é bastante frenético e só para agora, em 2020, por conta da Pandemia!
Artista completa!
Por
Rodrigo Augusto Fiedler
(Rodrigão da Penha, o Professor)


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